Política Estadual de Incentivo à Cultura do Bambu foi tema de audiência pública realizada na manhã desta segunda-feira, 04/05, na Assembleia Legislativa de Goiás (ALEGO). Durante a audiência, iniciativa da Frente Parlamentar do Cerrado, presidida pelo deputado estadual Francisco Jr (PSD), foram discutidos diversos tópicos relacionados à produção e utilização do bambu, o destacando como um produto sustentável e versátil.
Segundo Francisco Jr, a intenção maior da audiência foi de combater a ignorância quanto ao cultivo e a utilização do bambu. Com esse objetivo foram abordados durante o encontro temas que iam desde o bambu como produto agrícola, a experiência dos produtores de bambu em Goiás e situação atual desta cultura no estado.
Com a finalidade de uma discussão aprofundada e informativa, especialistas na área do cultivo e dos benefícios criados pelo bambu estiveram presentes na audiência. Roberto Magno de Castro, engenheiro agrônomo e diretor da empresa Embambu Ltda., Rogério de Araújo Almeida, professor da Escola de Agronomia da UFG e coordenador da Rede Bambu Goiás, e Dr. Elson Montagno, presidente da Associação Brasileira do Bambu, foram alguns dos participantes.
Já para a discussão acerca da experiência dos produtores de bambu no estado, estiveram presentes Paulo Roberto Faria, da Fazenda Bambusa, em Itapuranga, Stephan Posch, das Fazendas Indaiá, em Caldas Novas, e Roberto Neszlinger, da Fazenda Bambu da Barra, em Nazário, todas localizadas em Goiás.
Projeto de Lei
A Política Estadual de Incentivo à Cultura do Bambu é um tópico defendido em projeto de lei apresentado por Francisco Jr, ainda no mês de março. Na propositura o deputado destaca a versatilidade de aplicações que a planta apresenta e a facilidade com que o seu cultivo pode ser feito.
A política tem entre os seus objetivos estimular a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico do cultivo, bem como das aplicações dos produtos e subprodutos da planta. Além de incentivar a utilização do bambu na recomposição de matas ciliares, na recuperação de áreas degradadas e na composição de sistemas agroflorestais.
Para tanto, o projeto de lei também define os recursos a serem utilizados pela política de incentivo: assistência técnica a ser fornecida aos produtores, divulgação e comercialização deste produto e a certificação da origem e qualidade dos produtos destinados à venda.