O deputado federal Francisco Jr. (PSD) disse que o debate acerca da reforma da Previdência não é uma discussão do Governo e sim um debate que envolve toda a sociedade e com consequências que irão perpetuar para a geração atual e as posteriores. “O meu papel aqui é mais de ouvir, sentir e mediar. Não vou fazer nenhuma defesa técnica e sim de apresentar como está o andamento e o ambiente do processo em Brasília e por onde passamos”, destacou.
Ele destacou que a medida agora em vias de ser votada, sempre circulou os governos, desde Fernando Henrique Cardoso até os dias atuais, mas que neste momento ela deve ser decidida e não apenas debatida por ideologias. “Penso que nada seja tão bom que não possa apresentar falhas e nem tão ruim que não possa ser aproveitada. Por isso, de tudo que tenho visto e conversado, entendo a reforma como necessária” se posicionou.
Ele disse que, caso isso não seja feito, a pena poderá ser uma discussão no futuro de coisas muito mais caras e piores para toda a sociedade. “É necessário encontrarmos pesos e medidas adequadas, agradável não tem como ela ser. Impossível ser uma atitude que deixará o Brasil feliz a curto prazo, mas lá na frente ela apresentará suas vantagens”. Ele afirmou que muito do que ainda se debate já foi alterado no sentido de garantir a permanência de conquistas e a proteção à parte mais vulnerável da sociedade. “Acredito que não teremos retrocesso no aspecto da Assistência Social”, disse.
A participação de Francisco Jr. se deu na audiência pública que aconteceu para discutir o impacto da reforma da Previdência para a política de assistência social. O evento foi realizado na manhã desta segunda-feira, 6, no Auditório Costa Lima da Assembleia Legislativa, por iniciativa da deputada Lêda Borges (PSDB).
Via ALEGO